sábado, 7 de abril de 2012

Pablo Neruda

O teu riso
Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso...


Se cada dia cai
Se cada dia cai, dentro de cada noite,
há um poço
onde a claridade está presa.
há que sentar-se na beira
do poço da sombra
e pescar luz caída
com paciência...


Acontece
Bateram à minha porta em 6 de agosto,
aí não havia ninguém
e ninguém entrou, sentou-se numa cadeira
e transcorreu comigo, ninguém...

...Amor, quantos caminhos até chegar a um beijo,
que solidão errante até tua companhia!
Seguem os trens sozinhos rodando com a chuva...

Nenhum comentário:

Postar um comentário