sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

O mito: São Paulo e suas Dianas!


O mito



Na mitologia grega o senhor absoluto e detentor de todos os poderes é Zeus.
Do monte Olimpo essa divindade presidia e julgava os deuses e os mortais. Mesmo não os criando, Zeus era considerado o pai de todos, já que era protetor e regente daqueles que viviam no Olimpo e na Terra.
Para os gregos os deuses eram imortais, controlavam todos os aspectos da natureza e tinham sentimentos semelhantes aqueles atribuídos aos humanos.
Aos deuses eram permitido sentir raiva,alegria,prazer,amor-ódio,força-fraqueza,inveja ,bondade e todos os outros sentimentos, sendo que muitas vezes seus julgamentos não eram baseados na imparcialidade e sim pelo seu estado interior o que poderia condenar a morte ou ao sofrimento eterno aqueles que viviam nos dois planos: Céu e Terra.
A figura feminina sempre esteve presente como divindade mitológica, o mito bem como a mitologia é a personificação do sentimento, da atitude e do desejo, então, por que não dizer da própria complexidade da natureza humana.
Existem tantas versões para um mesmo acontecimento quanto há diferentes espécies de flores no mundo. Entretanto quando se fala da figura feminina a imagem que se projeta é a da representação materna, da matre, da beleza,do poder,da justiça e do amor.Porém se esses elementos forem utilizados com demasiado exagero, também poderiam causar dor e sofrimento.
Quando a mitologia grega se funde a outras culturas, ela incorpora características regionais, logo, peculiares.Muitos deuses mudam de nome porém mantêm -se a essência de cada deus ou criatura.

São Paulo e suas Dianas!


At 19:34 Mas quando perceberam que ele era judeu, todos a uma voz gritaram por quase duas horas: Grande é a Diana dos efésios!
At 19:35 Havendo o escrivão conseguido apaziguar a turba, disse: Varões efésios, que homem há que não saiba que a cidade dos efésios é a guardadora do templo da grande deusa Diana, e da imagem que caiu de Júpiter?

Deusa das florestas, da caça, dos animais selvagens, Diana escolheu permanecer virgem, livre, longe da escravidão masculina, dona das suas próprias escolhas,do seu próprio corpo e imune ao amor. Para outros também a deusa da fertilidade a Sempre Jovem.
Seus lugares favoritos eram aqueles que ainda não tinham sido descobertos pelo homem e tinha como companhia as mais belas Ninfas , que também deveriam abdicar dos prazeres da carnais.
Ser uma deusa virgem e protetora fez com que muitos á aproximassem a figura que hoje conhecemos como virgem Maria.


At 19:27 E não somente há perigo de que esta nossa profissão caia em descrédito, mas também que o templo da grande deusa Diana seja estimado em nada, vindo mesmo a ser destituída da sua majestade aquela a quem toda a Ásia e o mundo adoram.
At 19:28 Ao ouvirem isso, encheram-se de ira, e clamavam, dizendo: Grande é a Diana dos efésios!

Para R.N. Champlin, como a representação da deusa Ártemis e da virgem Maria se confundem fica difícil encontrar a diferença entre elas.
O fascínio pelos diversos conjuntos mitológicos presentes nas mais variadas culturas, também foi objeto de inspiração e contemplação de renomados artistas-escultores contemporâneos, concebendo do imaginário mitológicas lidas Dianas e que hoje estão espalhas pela capital paulista.


...”inúmeras Dianas , divinas, heróicas , humanas, ocupando, livres, os espaços poéticos da cidade”...
Domingos Barbosa, diretor do Sesc Ipiranga.

Então, saber que entre nós vive, a Diana Adormecida de Guiseppe Mazzuoli,A Diana Caçadora de Victor Brecheret, a Diana de Lélio Coluccini e a Diana de Jean-Antoine Houdon, é realmente um privilégio.Poder observar a beleza e a arte representada nos contornos suaves,gentis e elegantes na nudez delicada da figura mitológica feminina e que foi imortalizada pelas mãos maravilhosas de artistas, capazes de moldarem pequenos grãos de areia em grandes obras de artes, é simplesmente Divino!.


Um comentário:

  1. Continue assim Projeto Sp Arte, nos traz o conhecimento que nenhum outro blog dispõe. Estou aguardando novos posts.

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